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Katy Perry tenta escapar da morte no clipe de “Bandaids”

Na noite desta quinta-feira (6), a cantora Katy Perry lançou seu novo single, “Bandaids”, acompanhado de um videoclipe que já está causando burburinho. O lançamento marca não apenas uma nova faixa, mas também o pontapé de uma era que promete mais ousadia visual e sonora.

Katy Perry – Clipe cinematográfico

Desde o primeiro momento, o vídeo de “Bandaids” exibe um forte senso de perigo iminente. Inspirado na saga cinematográfica “Premonição”, o clipe coloca Katy Perry em uma sucessão de situações aparentemente banais que cruzam com fatalidades abruptas — e não de modo sutil.

Ela aparece, por exemplo, com o cadarço do sapato preso na escada rolante, assim como em um dos momentos icônicos da franquia.

Logo depois, a direção mostra troncos de árvore que escapam de um caminhão na estrada, outra cena de tensão bastante familiar para fãs de filmes de suspense.

Em outra sequência, está tomando café tranquilamente — até que algo desmorona: milhões de pregos chovem sobre ela. A estética lembra o terror clássico, mas sem parecer autoparódia. É justamente esse contraste entre o trivial e o letal que gera impacto.

Contexto artístico: o que “Bandaids” representa

“Bandaids” é a primeira música inédita da Katy Perry após o álbum “143”, lançado no ano anterior.

Portanto, o single não vem apenas como mais um lançamento: ele parece anunciar uma virada, tanto visualmente quanto sonoramente.

Mais do que isso, há detalhes no clipe que aludem a essa nova fase. No final do vídeo, aparece um coração escrito “143” derretendo — simbologia que remete diretamente à era anterior, mas de modo subliminar, sugerindo que algo novo está se aproximando.

Além disso, fãs repararam que a cantora registrou faixas intituladas “Watch It Burn” e “Go To Hell” na ASCAP (Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores) — indícios de que mais músicas inéditas devem vir por aí.

Referências de terror e estética pop

Katy Perry

O uso de referências visuais ao universo da franquia “Premonição” não é casual. A cantora e a equipe de produção parecem ter adotado o expediente de tomar cenas icônicas de suspense — o passo em falso, a coincidência fatal — e adaptá-las ao universo pop de Katy Perry.


Dessa forma, o vídeo se torna híbrido: ao mesmo tempo que mantém o brilho e a teatralidade esperados de uma produção pop, ele empresta para si o clima de tensão e fatalidade típico dos filmes de terror. Essa fusão ajuda a gerar curiosidade — “o que vai dar errado a seguir?” — e mantém o espectador colado à tela.

Letras, sonoridade e o que está por vir

Ainda que o foco da notícia seja o videoclipe, é relevante falar um pouco sobre a música em si. “Bandaids” soa como uma balada pop com tinturas eletrônicas leves, ambientada em meio a melodias que evocam uma vulnerabilidade emocional — condizente com o tema de se machucar, arranjar curativos, tentar sobreviver.


Se considerarmos que o clipe visualiza uma tentativa de escapar da morte, a música parece funcionar como metáfora: curar feridas (os “band-aids”), sobreviver a traumas, seguir em frente.

Tal simbolismo casa bem com o que a cantora parece querer transmitir — e que pode definir o tom da nova era que está por vir.

Além disso, o registro de outras músicas sugere que “Bandaids” é apenas o primeiro capítulo de uma sequência.

Assim, fãs e observadores atentam para pistas deixadas pela cantora nas redes sociais e nos créditos da produção, em busca de mensagens ocultas ou detalhes que antecipem o próximo lançamento.

Recepção e expectativas

Logo após o lançamento, o vídeo já é comentado nas redes — tanto pela estética cinematográfica quanto pela performance de Katy Perry.

Muitos elogiam a ousadia de misturar elementos de terror ao pop, o que não é algo tão comum entre os grandes nomes do gênero.

Há, claro, a curiosidade de como isso se traduzirá em palco. Já em turnê com a “Lifetimes Tour”, Katy Perry pode aproveitar esse novo single para reinventar parte do show, introduzir cenários mais dramáticos ou visuais mais sombrios do que os anteriores.


Por outro lado, existe sempre o risco: alguns fãs tradicionais podem preferir o estilo mais leve e divertido que a cantora já cultivou. No entanto, o fato de Katy Perry parecer abraçar uma mudança indica que ela está disposta a tomar esse risco.

Visual, figurino e direção

O figurino — ainda que não completamente divulgado em detalhe — segue a estética do vídeo: roupas que mesclam o glamour pop com uma pitada de vulnerabilidade.

A paleta de cores sinaliza momentos de tensão (tons mais escuros, sombras marcadas) contrapostos a momentos de brilho ou leveza.

A direção do clipe aposta em movimentos de câmera que amplificam o suspense: cortes rápidos, planos que multiplicam a sensação de que algo vai dar errado, trilha sonora incidental que sugere o iminente.

Essa linguagem, mais vista em vídeos de terror ou filmes de suspense, traz um frescor ao repertório visual de Katy Perry.

Conclusão

Em suma, “Bandaids” não é apenas mais um single da Katy Perry — é um marco. Através de imagens tensas inspiradas em filmes de terror, a cantora expõe uma vulnerabilidade que se mistura à sua persona pop clássica.

A música, o vídeo e os sinais deixados para os fãs indicam que uma nova era se inicia — e que, agora, dessa vez, Katy Perry parece estar disposta a encarar riscos, a brincar com o inesperado e a convidar o público a assistir à sua evolução.

Assim, seja você um fã de longa data ou alguém que acompanha a pop music por curiosidade, vale a pena assistir ao clipe de “Bandaids” com atenção.

Porque mais do que uma música, ele nos entrega um momento de virada — e, dali em diante, o que vem pode surpreender.

E se a cantora está tentando escapar da morte no clipe, seja literal ou simbólica, uma coisa fica clara: ela está determinada a sobreviver — e renascer mais forte.

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Autor

Olá, meu nome é Lucas Menezes do site Under Miusic e eu tenho 35 anos. Trabalho com criação de conteúdo e marketing digital desde 2014. Sou formado em Publicidade e Propaganda e além desde site, tenho outros projetos na internet.